quarta-feira, 28 de abril de 2010
Resenha de "Macromundo" na Verbo 21
"O zoom kafkiano na poesia de Wladimir Cazé ", de Georgio Rios (poeta, blog Modus operandi ), é o título da resenha de "Macromundo", publicada na edição de abril da revista eletrônica de cultura & literatura Verbo 21.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Lançamento de "Macromundo" em Porto Alegre/RS: sábado, 24 de abril, às 16h

Nova mudança de ventos: "Macromundo" será SIM lançado em Porto Alegre neste sábado (24) às 16h, em evento do Festipoa no Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano (Rua Riachuelo,1257), juntamente com exibição de minimetragens do projeto Cidade Poema e leitura de poemas por Everton Behenck, Berenice Sica Lamas, José Antônio Silva, Liana Timm e Laís Chaffe.
EVENTO:
O que: Exibição de minimetragens do projeto Cidade Poema / leitura de poemas / lançamento de "Macromundo", de Wladimir Cazé
Quando: sábado (24), às 16h
O que: Exibição de minimetragens do projeto Cidade Poema / leitura de poemas / lançamento de "Macromundo", de Wladimir Cazé
Quando: sábado (24), às 16h
Onde: Instituto Cultural Brasileiro Norte-americano (Rua Riachuelo,1257, Porto Alegre/RS)
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Entrevista pro blog do FestiPOA
Respondi (pelo menos, tentei) algumas perguntas sobre poesia para o blog do FestiPOA - Festival Literário de Porto Alegre, que começou ontem e segue até domingo (25 de abril).
Leia a entrevista
Leia a entrevista
segunda-feira, 19 de abril de 2010
"A arte do cordel" na TV Bahia

Clique na imagem e assista a reportagem completa
"A arte do cordel", Rede Bahia Revista, TV Bahia (Globo)
Reportagem: Jony Torres
Imagens: Alberto Luciano e Ubiratan Passos
Edição: Malu Verçosa e Augusto Vieira
Produção: Camila Pimentel
Com: JC Freitas, Antonio Barreto, Iderval Tenório, Wladimir Cazé, Paraíba da Viola, Leandro Tranquilino e Bule-Bule
Exibido em 18/04/2010
sábado, 10 de abril de 2010
“(...) próximo (...) dos principais pólos econômicos do Brasil colonial, o Espírito Santo, no decorrer de sua história, pouco se beneficiou desta localização. (...) Conhecida no século XVIII como uma das mais pobres Províncias, o Estado contava também, até o final do século XIX, com o menor contingente populacional do litoral brasileiro. (...)
Em linhas gerais, as razões dessa estagnação iniciaram-se no período Colonial e se estenderam ao longo do século XVIII, com a descoberta do ouro em Minas Gerais. Apesar de sua menor distância para o litoral, decidiu-se que o escoamento do ouro deveria ser pelo Porto do Rio de Janeiro, cabendo à Capitania do Espírito Santo apenas o papel de defesa natural para impedir o acesso à região de Minas Gerais. Nesse sentido, o Governo reforçou os contingentes militares e impediu a abertura de qualquer estrada ligando o litoral capixaba à região do ouro. Somente no início do século XIX, devido às mudanças de ordem política, é que caiu, então, a proibição de abrir caminhos para o interior. (...) Porém, isso não surtiu grande efeito, uma vez que os intercâmbios comerciais das Minas Gerais já haviam se consolidado com as Capitanias de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
De 1870 até o final dos anos de 1960, a economia capixaba dependeu da monocultura cafeeira. (...) As peculiaridades da forma do desenvolvimento da lavoura do café moldaram o perfil de sua ocupação territorial e podem ser tomadas como índice para explicar a ausência de grandes aglomerados urbanos.
(...) o café se desenvolveu no Estado a partir de três regiões distintas: região Sul, Norte e Central. Destas, apenas a produção desenvolvida na região Central, até o final do século XIX, era destinada à cidade de Vitória.
(...) Por não dispor de uma infra-estrutura portuária para receber navios maiores, essa produção era levada, inicialmente, por cabotagem, para o Rio de Janeiro, onde era comercializada nas sedes das empresas exportadoras, mantendo, assim, a economia capixaba dependente (...)
(...) Sendo assim: ‘ficou Vitória, apesar de centralizar o aparelho político administrativo do Estado, sem receber influência econômica das outras regiões localizadas no Estado’. (...) A cidade de Vitória, no final do século XIX, encontrava-se ‘isolada dentro do próprio território estadual’ (...).”
(Samira Margotto, em "Cousas nossas: Pintura de paisagem no Espírito Santo - 1930/1960", ps. 26-28)
Leia comentários a outros 3 livros sobre a cidade de Vitória (ES):
- “Vitória: Sítio físico e paisagem”, de Letícia Beccalli Klug
- “A geografia da verticalização litorânea em Vitória: o bairro Praia do Canto”, de Eduardo Rodrigues Gomes
- “Expansão urbana da área Norte de Vitória – 1970/87”, de Ricardo Brunow Costa
Em linhas gerais, as razões dessa estagnação iniciaram-se no período Colonial e se estenderam ao longo do século XVIII, com a descoberta do ouro em Minas Gerais. Apesar de sua menor distância para o litoral, decidiu-se que o escoamento do ouro deveria ser pelo Porto do Rio de Janeiro, cabendo à Capitania do Espírito Santo apenas o papel de defesa natural para impedir o acesso à região de Minas Gerais. Nesse sentido, o Governo reforçou os contingentes militares e impediu a abertura de qualquer estrada ligando o litoral capixaba à região do ouro. Somente no início do século XIX, devido às mudanças de ordem política, é que caiu, então, a proibição de abrir caminhos para o interior. (...) Porém, isso não surtiu grande efeito, uma vez que os intercâmbios comerciais das Minas Gerais já haviam se consolidado com as Capitanias de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
De 1870 até o final dos anos de 1960, a economia capixaba dependeu da monocultura cafeeira. (...) As peculiaridades da forma do desenvolvimento da lavoura do café moldaram o perfil de sua ocupação territorial e podem ser tomadas como índice para explicar a ausência de grandes aglomerados urbanos.
(...) o café se desenvolveu no Estado a partir de três regiões distintas: região Sul, Norte e Central. Destas, apenas a produção desenvolvida na região Central, até o final do século XIX, era destinada à cidade de Vitória.
(...) Por não dispor de uma infra-estrutura portuária para receber navios maiores, essa produção era levada, inicialmente, por cabotagem, para o Rio de Janeiro, onde era comercializada nas sedes das empresas exportadoras, mantendo, assim, a economia capixaba dependente (...)
(...) Sendo assim: ‘ficou Vitória, apesar de centralizar o aparelho político administrativo do Estado, sem receber influência econômica das outras regiões localizadas no Estado’. (...) A cidade de Vitória, no final do século XIX, encontrava-se ‘isolada dentro do próprio território estadual’ (...).”
(Samira Margotto, em "Cousas nossas: Pintura de paisagem no Espírito Santo - 1930/1960", ps. 26-28)
Leia comentários a outros 3 livros sobre a cidade de Vitória (ES):
- “Vitória: Sítio físico e paisagem”, de Letícia Beccalli Klug
- “A geografia da verticalização litorânea em Vitória: o bairro Praia do Canto”, de Eduardo Rodrigues Gomes
- “Expansão urbana da área Norte de Vitória – 1970/87”, de Ricardo Brunow Costa
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