
Um mantra ecoa nas notas (musicais) de Katherine Funke: viver cada instante em si, com o tempo que lhe é próprio, sem se deixar arrastar pela velocidade imposta pelo cotidiano. A escrita como uma ferramenta de aperfeiçoamento do ser produz “
palavras-cantigas de ninar” (“Kappus, hoje”). Katherine captura o mundo com um olhar distanciado, mas deixa sua marca pessoal ao desmontar as máquinas indutoras de automatismos da percepção. Uma sabedoria selvagem emerge destes aforismos, microcontos, crônicas em cápsulas e minirreportagens poéticas. Neles, a escritora constrói um retrato do tempo como uma viagem na qual somos todos “
efêmeros passageiros suspensos na direção de seus destinos, seus acasos, seus passados, seus futuros” (“Congonhas”). “
Notas mínimas” se insere na tendência, que veio para ficar, de trabalhos literários testados primeiro em meio eletrônico e, sucedaneamente, editados em livro.
Orelha que escrevi para o livro de estreia da catarinense-baiana Katherine Funke. "Notas mínimas" será lançado durante a 21ª Bienal do Livro de São Paulo, no dia 13 de agosto (sexta), às 18h,
no estande da Solisluna Editora (Rua L, n° 50).
A autora também estará circulando por Paraty durante a 8ª Flip,
com seu belo livro recheado de ilustrações de Enéas Guerra.
Um lançamento em Salvador também está por ser marcado.
Aguardarei o lançamento soteropolitano.
ResponderExcluirótima orelha, cazé
ResponderExcluiraguardarei o lançamento soteropolitano [2]
hasta luego
Já fiquei curiosa...
ResponderExcluirAbraço, Cazé.