terça-feira, 19 de julho de 2016


“ando numa boa e na vadiagem mais uma vez & nada tenho a fazer senão perambular” (p. 14)

“tudo é um grande e estranho sonho” (p. 52)

“A via férrea se revelava por inteiro, cada vez mais vasta e vasta, [...] muito além dos limites do mundo, e também perfura um buraco profundo na mente de um homem” (p. 91-92)

“o espectro e o horror de um homem que outrora foi um bebê rosado e agora é um fantasma aterrorizante na enlouquecedora noite surrealista das cidades, rostos esquecidos, dinheiro jogado fora, comida jogada fora, bebidas, bebidas, bebidas, as milhares de conversas ruminadas na obscuridade.” (p. 114)

“Na América houve sempre [...] uma ideia especial e definida da liberdade que significa andar a pé [...] se deslocando de cidade em cidade, de estado em estado, em direção à eventual sina dos becos periféricos das grandes cidades quando seus pés entregam os pontos.” (p. 208)

KEROUAC, Jack. Viajante solitário. L&PM, 2006.
[tradução de Eduardo Bueno]

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