quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

"O assassino de porcos", de Luciano Lamberti


já está à venda nas lojas (física e virtual) da Editora Cousa esta obra do contista argentino Luciano Lamberti, que traduzimos a 4 mãos, eu e Rafael Dos Prazeres, mediante subsídio do Programa Sur de Apoio às Traduções do Ministério das Relações Exteriores da Argentina.

na likestore da Cousa, onde o livro pode ser adquirido: preço: R$ 38,00:

Abaixo, o texto da orelha do livro:

Em O assassino de porcos, Luciano Lamberti incorpora à sua narrativa ficcional aspectos dos costumes e da paisagem de Córdoba, refletindo uma experiência localista que se mescla a memórias de infância nos anos 80, arroubos juvenis nos anos 90, referências pop e humor. Os protagonistas destes dez relatos selvagens são seres solitários ou desajustados marcados pela instabilidade, pela indecisão, por expectativas, descobertas e frustrações em cidadezinhas da província argentina que é a segunda mais populosa no país. 

Povoados de figuras que transitam de um texto a outro e de imagens recorrentes funcionando como discretos leitmotive, os episódios e anedotas de O assassino de porcos compõem um mosaico de histórias e exibem a face brutal do bicho-homem entre animais domésticos e pragas bíblicas, num mundo envolto por ameaças silenciosas e iminentes. Justapondo cenas em aparência banais, Lamberti busca, como diz a personagem de um dos contos, “escrever sobre uma experiência que pudesse iluminar as outras, como uma clareira no bosque”.

O assassino de porcos vem recebendo inúmeras críticas elogiosas, a exemplo do juízo entusiástico emitido pelo crítico Juan Terranova quando a obra apareceu, em 2010: “O assassino de porcos é o melhor livro de contos dos últimos trinta anos, não só na Argentina, mas em toda a América Latina”. Para o escritor Alejandro Rubio, a obra expõe una visão da Argentina do século XXI “em chave pós-apocalíptica”. 

Luciano Lamberti é um autor em trajetória ascendente no panorama argentino, com obras publicadas na Itália e na Espanha. Representa, de maneira magistral, a nova literatura produzida em Córdoba, que vive neste início de século um momento de grande vivacidade, com a atuação de diversas editoras locais e de escritores como Cuqui, Federico Falco e Pablo Natale. 

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