quinta-feira, 10 de junho de 2010

notas para um prosoema "in progress":

(...) cornucópia de canudos conurbados, camadas de pessoas e carros intercaladas (tênue tremor do metrô sob os pés), passando rápido, correndo canais em conflito, a onda biônica de máquinas e gente em espirais, fluindo sem filtro umas entre as outras, histórias represadas vertendo certo para um centro invisto no colo sólido da cordilheira, o umbigo do sertão no ponto escolhido para a ermida de taipa, ajuntamento humano por cartilha de tordesilhas decisivamente atado às terras lusolatinas, mas motivo de disputas entre oportunistas e de interesse para um estrangeiro na vertigem de cruzar três ou mais vias interfundidas - esplendor outrora; já instante instável; universos em potencial.

[trechos do caderno "van gogh"]

Um comentário:

  1. Que venham as outras sendas deste caderno de proesia. Degustação convidativa!!!

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