"(...) a relação entre espaço e tempo, tal como a percebemos ao viajar, tem (...) algo de ilusionista e ilusório, razão pela qual sempre que voltamos de viagem nunca sabemos com certeza se de fato estivemos fora." (W. G. Sebald, "Austerlitz", tradução de José Marcos Macedo, Companhia das Letras, 2008, p. 16)
"Mesmo em uma metrópole regida pelo tempo (...) é possível (...) estar fora do tempo (...)" (id., ibid., p. 103)
"(...) eu costumava sonhar com uma terra sem nome nem fronteiras, totalmente coberta de florestas escuras, que eu tinha de atravessar sem saber para onde." (id., ibid., p. 219-220)
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