quarta-feira, 18 de maio de 2011

NEOLÍTICO

pendor por fendas,
por onde perdas;

propensão, pertença
a quebras, a quedas,

pulsões em disputa,
tendência a atos atônitos

de ciência e sonho,
constância no caos

(espaço de dissipação
apto a acidentes,

omissão de apoio,
crua corrupção).





(poema até há pouco tempo inédito, agora publicado, ao lado d'"O poema inacabado", na coletânea “O melhor da festa volume 3” (Casa Verde, 264 páginas), que recebi pelo correio esta semana; semaninha tumultuada, de modo que nem tive tempo de iniciar a leitura do volume, apenas de apreciar a bela capa criada por Márcio-André e de gozar da emoção de ver uma amostra de meu trabalho enfeixada junto com textos de autores que admiro de longa data (João Gilberto Noll, Antonio Cicero), figuras que são referência em seus campos de atuação (Douglas Diegues, Ronald Augusto, Henrique Rodrigues), jovens poetas que têm se destacado por sua produção (Everton Behenck, Marcelo Sahea) e, principalmente, dois grandes amigos (Lima Trindade, Sandro Ornellas).

2 comentários:

  1. Parabéns, Cazé, pelo poema, pela publicação. Abraço.

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  2. gosto muito do poema!! estas palavras todas juntas, parece que nunca poderiam estar separadas...

    e a festa... deve ser das boas!

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