"Era um andarilho. Por meio dele era possível entender alguma coisa sobre a vida errante (...). A comunidade (...) do deserto era um posto de passagem; ajudara-o a transpor uma parte de sua vida. E sem dúvida (...) havia muitos outros iguais a ele, andarilhos, levando a vida por etapas, conforme ela se apresentasse."
V. S. Naipaul, "Entre os fiéis - Irã, Paquistão, Malásia, Indonésia - 1981", tradução de Cid Knipel Moreira, Companhia das Letras, 2001, p. 195.
"Tornara-se uma espécie de homem errante. Agora, encontrava consolo em terras despovoadas. O país, pelo menos, lhe oferecia isso; havia vastas extensões de deserto e montanha onde um homem podia ter a sensação de que ninguém jamais estivera ali."
V. S. Naipaul, "Além da fé - Indonésia, Irã, Paquistão, Malásia - 1998", tradução de Rubens Figueredo, Companhia das Letras, 2001, ps. 422-423.
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