Publicado no "Jornal da Paraíba", caderno Vida/Geral, página 5, em 18/07/2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Fotos da microtur de lançamento de "Macromundo"
Da esquerda para a direita: Lázaro, Irena, Lima Trindade, Sandro
Ornellas, WC, Bárbara, Cajazeira Ramos, Mayrant Gallo, Monica
Menezes, Andreia Gallo, Rosel Soares, Carlos Barbosa + Tom Correia
Ornellas, WC, Bárbara, Cajazeira Ramos, Mayrant Gallo, Monica
Menezes, Andreia Gallo, Rosel Soares, Carlos Barbosa + Tom Correia
Os livros das editoras Confraria do Vento e Aves de Água

Da esquerda para a direita: Lúcia Rosa, Xico Sá, Ana,
Sidnei Schneider, WC, Fernando Ramos, Guilherme Darisbo,
Lima Trindade e Marcelo Benvenutti
Agradecimentos especiais: Fernando Ramos, Laís Chaffe e Mayrant Gallo
quinta-feira, 10 de junho de 2010
notas para um prosoema "in progress":
(...) cornucópia de canudos conurbados, camadas de pessoas e carros intercaladas (tênue tremor do metrô sob os pés), passando rápido, correndo canais em conflito, a onda biônica de máquinas e gente em espirais, fluindo sem filtro umas entre as outras, histórias represadas vertendo certo para um centro invisto no colo sólido da cordilheira, o umbigo do sertão no ponto escolhido para a ermida de taipa, ajuntamento humano por cartilha de tordesilhas decisivamente atado às terras lusolatinas, mas motivo de disputas entre oportunistas e de interesse para um estrangeiro na vertigem de cruzar três ou mais vias interfundidas - esplendor outrora; já instante instável; universos em potencial.
[trechos do caderno "van gogh"]
[trechos do caderno "van gogh"]
segunda-feira, 24 de maio de 2010
"Macromundo" no Correio Braziliense
"Acabo de ler o livro de poemas Macromundo, do pernambucano Wladimir Cazé. São poemas que, destituídos de lirismo mas carregados de técnica, fazem com que as palavras se tornem outra coisa, como satélites dos seus sentidos originais. Com declarada (mas sem angústia) influência de Jorge de Lima e João Cabral de Melo Neto, a coletânea foi uma boa surpresa. (...)."
Henrique Rodrigues, escritor
Correio Braziliense, 23 de maio de 2010
Dá para ler na íntegra no final da página: http://www.correioweb.com.br/cbonline/pensar/sup_pen_49.htm
Henrique Rodrigues, escritor
Correio Braziliense, 23 de maio de 2010
Dá para ler na íntegra no final da página: http://www.correioweb.com.br/cbonline/pensar/sup_pen_49.htm
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Resenha de "Macromundo" no Jornal da Paraíba
domingo, 16 de maio de 2010
O POEMA INACABADO
Aquele animalzinho indefinido, achado
na estrada acidentada do sonho,
te molesta
com mordidelas nos calcanhares
- quando o que mais queres
é concentrar-te no caminho,
evitando os obstáculos que dificultam a viagem.
A cada vez que tentas distraí-lo
sua pequena mandíbula
volta a te perseguir,
cravando nos teus pés
pontiagulhas minúsculas.
Não adianta afastá-lo com safanões e ameaças,
nem erguê-lo sobre o asfalto,
preso pelo pêlo entre os dedos,
enquanto com a outra mão
pões em sua boca
algumas daquelas folhas douradas
caídas ao longo da rodovia:
sempre ele recomeça sua áspera carícia,
feita de cálcio, instinto e persistência.
na estrada acidentada do sonho,
te molesta
com mordidelas nos calcanhares
- quando o que mais queres
é concentrar-te no caminho,
evitando os obstáculos que dificultam a viagem.
A cada vez que tentas distraí-lo
sua pequena mandíbula
volta a te perseguir,
cravando nos teus pés
pontiagulhas minúsculas.
Não adianta afastá-lo com safanões e ameaças,
nem erguê-lo sobre o asfalto,
preso pelo pêlo entre os dedos,
enquanto com a outra mão
pões em sua boca
algumas daquelas folhas douradas
caídas ao longo da rodovia:
sempre ele recomeça sua áspera carícia,
feita de cálcio, instinto e persistência.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Lançamento em Salvador/BA: 22 de maio, 10h, na LDM Livraria Multicampi
Em lançamento duplo, eu e Mayrant Gallo apresentaremos em Salvador (BA) nossos novos livros -"Macromundo" (Confraria do Vento) e "Nem mesmo os passarinhos tristes" (Multifoco/3x4) -, no sábado, 22 de maio, de 10h às 14h, na livraria LDM (Rua Direita da Piedade, 20, Piedade). Repetiremos a dobradinha de sucesso de agosto de 2005, quando lançamos, também juntos e no mesmo local, "Microafetos" (meu) e "Dizer adeus" (dele). Eis o convite:

SALVADOR/BA:
22 de maio, sábado
De 10 a 14 horas
na livraria LDM (Rua Direita da Piedade, 20, Piedade)
Com Mayrant Gallo

SALVADOR/BA:
22 de maio, sábado
De 10 a 14 horas
na livraria LDM (Rua Direita da Piedade, 20, Piedade)
Com Mayrant Gallo
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Resenha de "Macromundo" na Verbo 21
"O zoom kafkiano na poesia de Wladimir Cazé ", de Georgio Rios (poeta, blog Modus operandi ), é o título da resenha de "Macromundo", publicada na edição de abril da revista eletrônica de cultura & literatura Verbo 21.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Lançamento de "Macromundo" em Porto Alegre/RS: sábado, 24 de abril, às 16h

Nova mudança de ventos: "Macromundo" será SIM lançado em Porto Alegre neste sábado (24) às 16h, em evento do Festipoa no Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano (Rua Riachuelo,1257), juntamente com exibição de minimetragens do projeto Cidade Poema e leitura de poemas por Everton Behenck, Berenice Sica Lamas, José Antônio Silva, Liana Timm e Laís Chaffe.
EVENTO:
O que: Exibição de minimetragens do projeto Cidade Poema / leitura de poemas / lançamento de "Macromundo", de Wladimir Cazé
Quando: sábado (24), às 16h
O que: Exibição de minimetragens do projeto Cidade Poema / leitura de poemas / lançamento de "Macromundo", de Wladimir Cazé
Quando: sábado (24), às 16h
Onde: Instituto Cultural Brasileiro Norte-americano (Rua Riachuelo,1257, Porto Alegre/RS)
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Entrevista pro blog do FestiPOA
Respondi (pelo menos, tentei) algumas perguntas sobre poesia para o blog do FestiPOA - Festival Literário de Porto Alegre, que começou ontem e segue até domingo (25 de abril).
Leia a entrevista
Leia a entrevista
segunda-feira, 19 de abril de 2010
"A arte do cordel" na TV Bahia

Clique na imagem e assista a reportagem completa
"A arte do cordel", Rede Bahia Revista, TV Bahia (Globo)
Reportagem: Jony Torres
Imagens: Alberto Luciano e Ubiratan Passos
Edição: Malu Verçosa e Augusto Vieira
Produção: Camila Pimentel
Com: JC Freitas, Antonio Barreto, Iderval Tenório, Wladimir Cazé, Paraíba da Viola, Leandro Tranquilino e Bule-Bule
Exibido em 18/04/2010
sábado, 10 de abril de 2010
“(...) próximo (...) dos principais pólos econômicos do Brasil colonial, o Espírito Santo, no decorrer de sua história, pouco se beneficiou desta localização. (...) Conhecida no século XVIII como uma das mais pobres Províncias, o Estado contava também, até o final do século XIX, com o menor contingente populacional do litoral brasileiro. (...)
Em linhas gerais, as razões dessa estagnação iniciaram-se no período Colonial e se estenderam ao longo do século XVIII, com a descoberta do ouro em Minas Gerais. Apesar de sua menor distância para o litoral, decidiu-se que o escoamento do ouro deveria ser pelo Porto do Rio de Janeiro, cabendo à Capitania do Espírito Santo apenas o papel de defesa natural para impedir o acesso à região de Minas Gerais. Nesse sentido, o Governo reforçou os contingentes militares e impediu a abertura de qualquer estrada ligando o litoral capixaba à região do ouro. Somente no início do século XIX, devido às mudanças de ordem política, é que caiu, então, a proibição de abrir caminhos para o interior. (...) Porém, isso não surtiu grande efeito, uma vez que os intercâmbios comerciais das Minas Gerais já haviam se consolidado com as Capitanias de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
De 1870 até o final dos anos de 1960, a economia capixaba dependeu da monocultura cafeeira. (...) As peculiaridades da forma do desenvolvimento da lavoura do café moldaram o perfil de sua ocupação territorial e podem ser tomadas como índice para explicar a ausência de grandes aglomerados urbanos.
(...) o café se desenvolveu no Estado a partir de três regiões distintas: região Sul, Norte e Central. Destas, apenas a produção desenvolvida na região Central, até o final do século XIX, era destinada à cidade de Vitória.
(...) Por não dispor de uma infra-estrutura portuária para receber navios maiores, essa produção era levada, inicialmente, por cabotagem, para o Rio de Janeiro, onde era comercializada nas sedes das empresas exportadoras, mantendo, assim, a economia capixaba dependente (...)
(...) Sendo assim: ‘ficou Vitória, apesar de centralizar o aparelho político administrativo do Estado, sem receber influência econômica das outras regiões localizadas no Estado’. (...) A cidade de Vitória, no final do século XIX, encontrava-se ‘isolada dentro do próprio território estadual’ (...).”
(Samira Margotto, em "Cousas nossas: Pintura de paisagem no Espírito Santo - 1930/1960", ps. 26-28)
Leia comentários a outros 3 livros sobre a cidade de Vitória (ES):
- “Vitória: Sítio físico e paisagem”, de Letícia Beccalli Klug
- “A geografia da verticalização litorânea em Vitória: o bairro Praia do Canto”, de Eduardo Rodrigues Gomes
- “Expansão urbana da área Norte de Vitória – 1970/87”, de Ricardo Brunow Costa
Em linhas gerais, as razões dessa estagnação iniciaram-se no período Colonial e se estenderam ao longo do século XVIII, com a descoberta do ouro em Minas Gerais. Apesar de sua menor distância para o litoral, decidiu-se que o escoamento do ouro deveria ser pelo Porto do Rio de Janeiro, cabendo à Capitania do Espírito Santo apenas o papel de defesa natural para impedir o acesso à região de Minas Gerais. Nesse sentido, o Governo reforçou os contingentes militares e impediu a abertura de qualquer estrada ligando o litoral capixaba à região do ouro. Somente no início do século XIX, devido às mudanças de ordem política, é que caiu, então, a proibição de abrir caminhos para o interior. (...) Porém, isso não surtiu grande efeito, uma vez que os intercâmbios comerciais das Minas Gerais já haviam se consolidado com as Capitanias de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
De 1870 até o final dos anos de 1960, a economia capixaba dependeu da monocultura cafeeira. (...) As peculiaridades da forma do desenvolvimento da lavoura do café moldaram o perfil de sua ocupação territorial e podem ser tomadas como índice para explicar a ausência de grandes aglomerados urbanos.
(...) o café se desenvolveu no Estado a partir de três regiões distintas: região Sul, Norte e Central. Destas, apenas a produção desenvolvida na região Central, até o final do século XIX, era destinada à cidade de Vitória.
(...) Por não dispor de uma infra-estrutura portuária para receber navios maiores, essa produção era levada, inicialmente, por cabotagem, para o Rio de Janeiro, onde era comercializada nas sedes das empresas exportadoras, mantendo, assim, a economia capixaba dependente (...)
(...) Sendo assim: ‘ficou Vitória, apesar de centralizar o aparelho político administrativo do Estado, sem receber influência econômica das outras regiões localizadas no Estado’. (...) A cidade de Vitória, no final do século XIX, encontrava-se ‘isolada dentro do próprio território estadual’ (...).”
(Samira Margotto, em "Cousas nossas: Pintura de paisagem no Espírito Santo - 1930/1960", ps. 26-28)
Leia comentários a outros 3 livros sobre a cidade de Vitória (ES):
- “Vitória: Sítio físico e paisagem”, de Letícia Beccalli Klug
- “A geografia da verticalização litorânea em Vitória: o bairro Praia do Canto”, de Eduardo Rodrigues Gomes
- “Expansão urbana da área Norte de Vitória – 1970/87”, de Ricardo Brunow Costa
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