sábado, 18 de maio de 2013

5 poemas meus - 2 do livro "Macromundo" (2010) e 3 do livro "Microafetos" (2005) - saíram na edição de hoje (18/05/2013) do caderno "Pensar" do jornal "A Gazeta" (Vitória/ES)

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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Traduzindo: uma página dos diários de Allen Ginsberg

clique no texto para ler







texto em inglês extraído de
CARPENTER, Teresa (org.) New York diaries: 1609 to 2009. New York: Modern Library, 2012.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013


Simone de Beauvoir, diário, 26/01/1947
in: "New York Diaries: 1609 to 2009",
org. Teresa Carpenter (Modern Library Paperbacks, 2012)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013



Só o som sob os homens (2013)
EP produzido por Heitor Dantas entre setembro de 2008 e outubro de 2009 no Estúdio Menasnota (Salvador/BA). 

"Barata", poema de Wladimir Cazé sonorizado por Heitor Dantas 

"Somos som", poema de Wladimir Cazé e Heitor Dantas sonorizado por Heitor Dantas 
"Caracol", poema de Wladimir Cazé sonorizado por Heitor Dantas 
"Gumes de sal e de luz", poema de Wladimir Cazé sonorizado por Heitor Dantas 
"Valsa", poema de Wladimir Cazé sonorizado por Heitor Dantas 
"Mãe café", poema de Wladimir Cazé e Heitor Dantas sonorizado por Heitor Dantas 

"Gumes de sal e de luz" pertence ao livro Microafetos, de Wladimir Cazé (Edições K, 2005)
"Barata", "Caracol" e "Valsa" pertencem ao livro Macromundo, de Wladimir Cazé (Confraria do
Vento, 2010)

vetorica@gmail.com

sábado, 29 de dezembro de 2012

"Andrógina, mestiça-city, dengosa, faceira no primeiro momento, pegajosa, porém puta e ladra. Bichona-city, desmunhecada. (...) Vou alinhavando esta trama pelos veios da Soterópolis pra ter algo parecido a sentido (...). Zarpo num coletivo que veloz atravessa a urbe-labirinto que é inferno mais ou menos controlado; cidade a inchar não convulsa de todo ainda, metal-flux a dar contorno ao cimento armado que cresce em suas encostas, baldios, supersubúrbios; cidade banhuda, que com esta paisagem fálica fica com ares de asséptica, higienizada. O tráfego em sua sístole-diátole termina o Corredor da Vitória, deslizo pela ladeira da Barra, inicia o Porto e a Orla se desfralda. (...) Curva na ponta do continente, no Farol, seguindo pela beira, praias, praias, duma ponta a outra, seus fedores marinhos."

João Filho, "Ao longo da linha amarela" (P55 Edições, 2009, ps. 18-19)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

"A partir daquele ponto pude entender o real sentido da expressão fim de mundo. Atravessar aquela fronteira entre o mundo real e aquela zona do crepúsculo era entrar em uma região apocalíptica onde as pessoas tinham sido substituídas por sombras. Tudo pelo caminho permanecia abandonado e quieto. A floresta invadia o asfalto e tornava-se cada vez mais difícil andar em alta velocidade. À beira da estrada, os vilarejos em ruínas, as choupanas sem teto serviam de viveiro para espécies vegetais. Dava dó ver casas com portas abertas e quintais vazios, barcos semi-submersos na água ferruginosa do lago ou enormes construções e complexos industriais largados ao acaso, espaços em branco na vida de alguém que passou muito tempo a construí-los." (ps. 195)

"Seguimos por um bosque entre os prédios – as árvores ali já tomavam quase tudo, como se a cidade já não fosse cidade, mas floresta – e, ainda assim, cidade. (...) Do terraço pudemos avistar a cidade-floresta estender-se frondosa. Era primavera e as árvores floriam entre os edifícios com seus genes defeituosos." (ps. 201-202)

"Nada era casa, pois nada era centro – mas sempre margem, da qual estávamos sempre partindo." (p. 207)

Márcio-André, Ensaios radioativos, Confraria do Vento, 2007 (Livro "Ensaios radioativos" em PDF)

sábado, 22 de dezembro de 2012

Em “Ocidente”, de Nilson Galvão, temos poesia praticada com afinco, cavada no cotidiano e cultivada em versos que acolhem fricções permanentes entre ideias, sensações e a voz que as escreve. São poemas sem divisões estróficas, como se, com essa opção, o poeta buscasse intensificar o efeito de suas associações bruscas de imagens, por meio de uma ligação icônica entre elas (procedimento já anunciado no texto de abertura, “Buñuel”, p. 3). Com uma espécie de gestualismo estilístico, que enfeixa fluência coloquial e leve experimentalismo, o poeta trafega entre episódios domésticos e referências cinematográficas e literárias (Cortázar; os personagens clássicos Bartleby, Quixote e Ulisses; Pessoa – que inspira “À beira do Tejo”, p. 12). Transparece ao longo da leitura uma concepção de poesia como evento que provoca um “furo no cotidiano” (p. 36), como em “Acidente doméstico” (p. 9) e “Milagres” (p. 38), dois dos melhores textos do pequeno volume em forma de envelope da coleção Cartas Bahianas. Alguns desses (e vários outros) textos de Galvão podem ser lidos no blog Blag.

Texto publicado em Verbo 21 (ano 13, nº 161, dez. 2012).


Três poemas do livro:



GUIA DE VIAGENS



A fé conduziu
Dante.
O ácido, Huxley.
Vai-se, de um jeito
ou de outro, ao inferno
e ao céu.

(“Ocidente”, Nilson Galvão, p. 13)



COMO QUEIRAM



Como queiram
os deuses, e como
não queiram.
A um só tempo,
o tempo todo.

(“Ocidente”, Nilson Galvão, p. 13)



CARO EINSTEIN



Deus não joga
dados, joga dardos,
tão profusos quanto
raios de sol rajadas
de vento. A ricochetear
nas paredes da casa:
dardos cujos alvos
mudam sem parar.

(“Ocidente”, Nilson Galvão, p. 47)



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

sábado, 15 de setembro de 2012

SEAGULL / GABBIANO / GAVIOTA / GAIVOTA: traduções de um poema


SEAGULL 

Though it flies over
avenues and beaches
of several cities
crossing valleys
far away
and returns to sea only by nightfall,
maps are all
the joyful seagull sees
.

Traslated by Patrick Brock



GABBIANO


Nonostante voli 
su corsi e piazze 
di tante città,
attraversi valli
situati distanti
e solo ritorni al mare la notte, 
il gabbiano goliardo
vede soltanto mappe.


Di Wladimir Cazé
Tradotto in italiano da Thais Bonini


GAIVOTA

Embora sobrevoe
avenidas e praias
de várias cidades,
atravesse vales
situados longe 
e só volte ao mar à noite,
a gaivota gaiata
avista apenas mapas.


Wladimir Cazé          

                      

                                       







GAVIOTA

Aunque ella vuele
por calles y playas
de tantas ciudades,
travese los valles
muy lejos de aquí
y vuelva al mar solo a la noche,
gaviota chistosa
ve solo los mapas.


Versión en español por Guilherme Darisbo 

http://www.darisbo.blogspot.com.br/




GAVIOTA 

A pesar de sobrevolar 
avenidas y playas 
de varias ciudades, 
atravesar valles 
situados lejos 
y sólo volver al mar a la noche, 
la gaviota payasa 
apenas avista mapas.


Versión en español por Antonio Carlos de Oliveira Barreto y Paula Ruth

http://barretocordel.wordpress.com/sobre-mim/




Traduções visuais: Iansã Negrão
http://www.flickr.com/people/iansa/



O poema "Gaivota" foi originalmente publicado no livro "Microafetos" (Edições K, 2005)

sexta-feira, 7 de setembro de 2012


"(...) uma cidade suspensa nos ramos mais altos (...), com suas fundações dependuradas como raízes aéreas de certas plantas que crescem por cima de outras." (ps. 81-82)

"Não é longe da metrópole iluminada que a floresta estende as suas sombras, mas dentro dela (...)" (p. 107)

Italo Calvino, "O castelo dos destinos cruzados", tradução de Ivo Barroso, Companhia das Letras, 1993

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

matéria que escrevi para o informativo cultural "Entreato", nº 3 (setembro de 2012), que começa a circular na Grande Vitória nos próximos dias:




Clique no texto-imagem para melhor visualização
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012


"(...) uma imagem que se sobrepõe a outra, o quadriculado do mapa da cidade com sua constelação de cruzinhas e setas (...)" (p. 167)

"Continuo meu passeio pela avenida, que agora já não se distingue mais da imensa planície deserta e gelada. A perder de vista não há mais paredes, nem tampouco montanhas ou colinas; nem sequer um rio, um lago, um mar; nada exceto uma extensão achatada e cinzenta (...). Assim, cá estou percorrendo esta superfície vazia que é o mundo. (...) Foi há poucos segundos, ou já faz muitos séculos, que tudo cessou de existir? Ja perdi a noção do tempo." (ps. 251-2)

Italo Calvino, "Se um viajante numa noite de inverno", tradução de Nilson Moulin, Companhia das Letras, 2006.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

"Nós percorremos enormes distâncias para contemplar as ruínas de antigas civilizações, mas onde estão as ruínas contemporâneas? Onde estão sendo criadas as ruínas no mundo de hoje? Onde ficam as antigas grandes cidades que agora estão sendo gradualmente abandonadas em uma lenta decadência, deixando sinais do que as futuras gerações irão escavar e encontrar daqui a mil anos?" (ps. 34-35)

"(...) era um lugar diferente, muito diferente de todas as florestas que eu já tinha visto. Nenhuma das árvores era reta; elas eram tortas, retorcidas e pareciam ter levado vidas muito interessantes. O chão da floresta era pontilhado por enormes troncos apodrecidos - corpos deformados, ancestrais dos gigantes que ainda estavam de pé." (p. 58)

"As pinturas e desenhos nas cavernas são um palimpsesto: cada geração parece ter o mais completo desrespeito pelo trabalho de seus predecessores. Eles pintam e desenham diretamente sobre o trabalho anterior, sem se preocupar em liberar uma área ou encontrar uma superfície de pedra que não tenha sido desenhada." (p. 207)

(David Byrne, "Diários de bicicleta", tradução de Otávio Albuquerque, Anna Lim e Fabiana de Carvalho, Amarilys, 2010)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

"Em Nova York, onde vivi quase um ano, a maior coisa que vi foi 'una gota de sangre de pato bajo las multiplicaciones'. No ano que estive lá saíra o livro de Lorca Poeta en Nueva York. Comprei o livro e lá encontrei esse verso da gota de sangue de pato. Madrugada de boemia, o poeta, sob arranha-céus, vira, no asfalto, a gota. Era uma coisa ínfima, mas que cresceu em sua emoção aquela madrugada. Seria a coisa mais infinita para o poeta naquela hora. Por toda a minha temporada naquela cidade, a mim me pareceu também a coisa mais soberba." (p. 62)


Manoel de Barros, "Encontros", organização Adalberto Müller, Azougue, 2011)

"Em Nova York fui estudar cinema e artes plásticas. Aproveitei para fazer coisa nenhuma. Andei à toa pelas ruas, roçando nas paredes, me sentindo um verminho no meio de tantos arranha-céus. Essa de sentir-se ínfimo é típica de pessoas sem rumo. E eu era sem rumo. Flanei por ruas. Andei de mar, de rio e de a pé. Estava bem protegido pelo abandono. Pude ver formas, cores e pentelhos. (...) Voltei para casa tranquilo." (p. 101)


quinta-feira, 26 de julho de 2012


Impressões do escritor e jornalista espanhol Julio Camba (1882-1962) em sua segunda viagem aos Estados Unidos (1929-30). Extraído da página 57 do recém-lançado
"
Realidade em perspectivas: artigos de Julio Camba sobre a Espanha da primeira metade
do século XX", de Edna Parra Candido (Opção Editora, 2012)

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Traduzindo: Roger Wolfe

O Grav - Grupo de Estudos Audiovisuais, projeto de extensão do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), iniciou no mês passado um quadro sobre cinema e televisão no programa "#Tardes Infinitas", da rádio Universitária/Vitória (104.7 FM). O programa do dia último dia 2 de julho foi sobre Rainer Werner Fassbinder. Ao final do programa, o integrante do grupo Flávio Bastos recitou "Os olhos de Fassbinder”, poema do espanhol de origem inglesa Roger Wolfe, numa tradução que fiz a pedido do Grav. Abaixo, o texto original do poema, juntamente com minha tradução (que já passou por algumas alterações em relação ao texto lido na rádio).

A propósito: em breve publicarei neste blog outros poemas de Wolfe que acabei traduzindo depois. Também pretendo publicar por aqui poemas de hispanoamericanos que venho traduzindo na surdina, como um triplo exercício: no idioma espanhol, na escrita poética e no ofício tradutório. 

Para ouvir o programa na íntegra (a tradução do poema encontra-se a partir de 18'):

GRAV no Tardes Infinitas 2 - Rainer Werner Fassbinder

LOS OJOS DE FASSBINDER

poema de Roger Wolfe
del poemario Arde Babilonia, Visor editorial, España, 1994
Tus ojos exhaustos, Rainer, de la vida
- cuyo color ignoro o no recuerdo -
ese mostacho,
la barba rala,
el rostro tierno, tumefacto,
por el tiempo malo y sus desmanes,
me contemplan desde esa foto en blanco y negro,
y debajo la leyenda
en un idioma
que habló mi bisabuelo:
Dichter
Schauspieler
Filmemacher
.
Poeta de la polla y de la mierda,
monstruo, vándalo, arcángel, niño
de mirada incrédula y pasmada,
fantasma encharcado de alcohol
y de heroína,
amado padre, hermano, ramera, maricona,
todos
nos llamamos
como tú.
OS OLHOS DE FASSBINDER
Tradução: Wladimir Cazé
Seus olhos exaustos da vida, Rainer
- olhos cuja cor ignoro ou não recordo -
esse bigode,
a barba rala,
o rosto terno, inchado
pelo tempo ruim e por seus desenganos
me contemplam desde esta foto em preto e branco
e embaixo a legenda
num idioma
que meu bisavô falava:
Dichter 
Schauspieler 
Filmemacher 
Poeta da pica e da merda,
monstro, vândalo, arcanjo, menino
de olhar incrédulo e pasmo,
fantasma encharcado de álcool
e de heroína,
amado pai, irmão, prostituta, bichona,
todos
temos o mesmo nome
que você.

domingo, 22 de julho de 2012


"Quando nós saímos de nosso interior (...), de cultura oral, nós saímos de um mundo pré-gutemberguiano. E chegamos aqui, (...) e encontramos um mundo que começava a ser pós-gutemberguiano, onde já se podia prescindir do alfabeto por causa do mundo da telemática, da televisão, do cartaz, de outras linguagens que não era a linguagem escrita. Então nós (...) demos um salto na história de 600 anos e viemos cair nesse mundo." (p. 55)

Tom Zé, entrevista a Isabela Larangeira, 1990, publicada em "Tom Zé - Encontros", organização Heyk Pimenta, Azougue, 2011)

"Quando cheguei aqui tava um calor, era 11 de agosto de 1965, um calor! Me levaram à praça Roosevelt, que não tinha nada, era só calçamento e saía aquele negócio assim que entortava a visão, sabe como é? Parecia o Nordeste, a praça Roosevelt!" (p. 135)

Tom Zé, entrevista à revista "Caros amigos", 1999, publicada em "Tom Zé - Encontros", id., ibid.)

Local da praça Roosevelt, anos 1960
Crédito da foto: aqui

Início das obras de construção da praça Roosevelt, fevereiro de 1968
Crédito da foto: 
aqui


Obras de construção da praça Roosevelt, julho de 1968
Crédito da foto: aqui
Inauguração da praça Roosevelt, 25 de janeiro de 1970
Crédito da foto: aqui


Vista vertical mostrando trecho da Ligação Leste-Oeste sob a Praça Roosevelt
Crédito da foto: 
aqui

População na praça
Crédito da foto: 
aqui

Degradação da praça
Crédito da foto: 
aqui

Novamente em obras, 2012
Crédito da foto: aqui
 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Leitura na UFES

Neste sábado, 9 de junho, às 20h, a programação do XIV Encontro Regional de Estudantes de Letras do Sudeste inclui um recital do qual participarei - com poemas dos livros "Microafetos" (2005) e "Macromundo" (2010) -, juntamente com os poetas Marconi Fonseca e Marcos Ramos.




Data: 09/06/2012
Horário: 20h
Local: IC-2 - Campus da Universidade Federal do Espírito Santo/UFES - Vitória (ES)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

"Macromundo" em FLORIANÓPOLIS !

Hoje (quinta, 30 de maio) à noite (19h), apresentarei "Macromundo" em Florianópolis (Santa Catarina), no Hall do Centro Integrado de Cultura (CIC). Quem comparecer vai ganhar o cordel "A filha do imperador que foi morta em Petrolina". E quem comprar "Macromundo" (R$ 20,00) vai levar de quebra o cordel "ABC do Carnaval".
Meus agradecimentos aos poetas Vinícius Alves e Marco Vasques, pela acolhida imediata e generosa à ideia do lançamento do livro na capital catarinense.
Local: Hall do CIC - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica
Horário: 19h
Informações: (48) 3953-2301 / 3953-2300

segunda-feira, 5 de março de 2012

8 de março, às 18h: Sarau na Ufes

Nesta quinta-feira, 8 de março, às 18h, acontece um sarau literário, com entrada gratuita, promovido pelo grupo Cronópio, no prédio Cemuni I, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

A programação inclui exibição de vídeo-literaturas, a exposição fotográfica “Sim”, de Thalita Covre, e leitura de textos por Aline Yasmin,
Fernanda Tatagiba, Jamile Ghill, Margareth Galvão, Saulo Ribeiro e Wladimir Cazé.

O Cronópio é um grupo de discussão e produção literária ligado ao Departamento de Comunicação da Ufes, sob a orientação do professor Erly Vieira Jr.

Noite Cultural com Sarau do Cronópio
Local: Cemuni I, Ufes, campus de Goiabeiras (em frente à agência da Caixa Econômica Federal da Ufes)
Quando: dia 8 de março, às 18h
Entrada gratuita.

Fanpage do Cronópio: http://www.facebook.com/cronopioufes

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

‎"Aurora", de Carlos Drummond de Andrade



‎"Aurora", poema de Carlos Drummond de Andrade (do livro "Brejo das Almas", 1934)

Texto do poema: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/carlos-drumond/aurora.php

Câmera e som: João Mauro Uchôa

Leitura: Wladimir Cazé

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

"Matéria de poesia", de Manoel de Barros


‎"Matéria de poesia"


Texto: Manoel de Barros


(fragmento 1 do poema de abertura do livro homônimo, de 1974)



Leitura: Wladimir Cazé



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Livros que li em 2011 (2º semestre):

Esta é a lista dos livros que li (ou reli) no 2º semestre de 2011. A contagem, a partir do número 30, dá seguimento ao registro das leituras do 1º semestre (que chegou a 29 livros). Pelos meus cálculos, foram 5.286 páginas
lidas entre julho e dezembro (média diária de 28,7 páginas), de livros de formatos, tamanhos e diagramações os mais variados. Como no período anterior, há predominância de ficção (contos e romances em evidência), mas também presença significativa de trabalhos de historiadores (livros de história são uma das minhas raras predileções que concorrem com a literatura). Releituras (Machado, Noll) tiveram participação relevante – e crescente, já que
chegaram a 33,3% dos livros lidos no 2º semestre, contra 17,2% no 1º. Ilustram este post capas de quatro dos livros que mais apreciei ter descoberto nos últimos meses.

II SEMESTRE 2011:

30. Anu. Wilmar Silva. Yerba Mala Cartonera, 2010. 36 ps. Poesia.
31. El libro de los seres imaginários. Jorge Luis
Borges/Margarita Guerrero. Allianza Editorial, 2008. 236 páginas. 236 ps. Contos.
32. O viajante imóvel – Machado de Assis e o Rio de Janeiro de seu tempo. Luciano Trigo. Record, sem data. 300 ps. História.
33. Exiles. James Joyce. Prometheus Books, 2003. 154 ps. Dramaturgia.
34. A dor e outras fantasias. Daniel Salaroli. Secult/ES, 2010. 68 ps. Contos.
35. O homem que amava as mulheres. François Truffaut. Tradução de Fernanda Scalzo. Imago, 1995. 203 ps. Novela.
36. Romance negro e outras histórias. Rubem Fonseca. Companhia das Letras, 1992. 188 ps. Contos. (*)
37. 50 contos. Machado de Assis. Companhia das Letras, 2007. 487 ps. Contos. (*)
38. As barbas do imperador – D. Pedro II, um monarca nos trópicos. Lilia Moritz Schwartz. Companhia das Letras, 1999. 623 ps. História/antropologia.
39. Lorde. João Gilberto Noll. Francis, 2004. 111 ps. Romance.
40. Conversas com linguistas – Virtudes e controvérsias da linguística. Antonio Carlos Xavier/Suzana Cortez (org.). Parábola, 2003. 199 ps. Linguística.
41. Berkeley em Bellagio. João Gilberto Noll. Objetiva, 2002. 103 ps. Romance. (*)
42. A trajetória de um sangue. Maria Odete Moschen. Edição da autora, 2002. 110 ps. Depoimento.
43. Contos hieroglíflicos. Horace Walpole. Tradução de Nuno Batalha. Cavalo de Ferro, 2004. 53 ps. Contos.
44. O cego e a dançarina. in: Romances e contos reunidos. João Gilberto Noll. Companhia das Letras, 1997. 677-772 ps. Contos. (*)
45. O quieto animal da esquina. in: Romances e contos reunidos. João Gilberto Noll. Companhia das Letras, 1997. 443-494 ps. Romance. (*)
46. Bandoleiros. in: Romances e contos reunidos. João Gilberto Noll. Companhia das Letras, 1997. 207-320 ps. Romance. (*)
47. Contos selecionados. Machado de Assis. Gamma, sem data. 204 ps. Contos.
48. O Quinze. Rachel de Queiroz. Siciliano, 1993. 149 ps. Romance. (*)
49. Teatro de la inestable realidad. Aldo Pellegrini. Argonauta, 2008. 108 ps. Teatro/poesia.
50. O novo século – Entrevista a Antonio Polito. Eric Hobsbawn. Tradução de Claudio Marcondes. Companhia de Bolso, 2009. 174 ps. História.
51. Diario de un argentino. Marcelo Silva. Ediciones Patagonia, 2004. 84 ps. Poesia.
52. Formas de cair & outros poemas. Sandro So. Letra Capital, 2011. 85 ps. Poesia.
53. Guerra aérea e literatura. W. G. Sebald. Tradução de Carlos Abbenseth/Frederico Figueredo. Companhia das Letras, 2011. 124 ps. Ensaio.
54. Ahava – A chama azul do afeto. Wilson Alexandre Martins. Edição do autor, 2011. 110 ps. Romance.
55. Dom Casmurro. Machado de Assis. Nova Fronteira, 2011. 250 ps. Romance. (*)
56. Confissões da Bahia: Santo Ofício da Inquisição de Lisboa. Ronaldo Vainfas (org.). Companhia das Letras, 1997. 362 ps. História.
57. Ora bolas: o humor de Mário Quintana. Juarez Fonseca. L&PM, 2010. 159 ps. Humor.
58. Nova antologia poética. Mario Quintana. Globo, 2007. 218 ps. Poesia. (*)
59. A tempestade. William Shakespeare. Tradução de Barbara Heliodora. Lacerda, 1999. 129 ps.
Dramaturgia. (*)

(*): Releituras


























sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011 (algumas fotos, um vídeo e um poema de Rodrigo Caldeira)



Com Saulo Ribeiro e Thiago "Kelber" Fernandes,
Buenos Aires, janeiro

"A filha do Imperador que foi morta em Petrolina"
(folheto de cordel, Edições K, 2004)
Texto e leitura: Wladimir Cazé
Imagens: Thiago "Kelber" Ferreira
Filmado en la Recoleta, Buenos Aires, janeiro 2011


Com Wilson Javier Cardozo,
Montevideo (Uruguay), janeiro

Com Carlos Drummond de Andrade e Rodrigo Caldeira,
Itabira (MG), 21 de abril


O leitor poeta | a Wladimir Cazé

Como um animal faminto, devora no silêncio,
palavra por palavra, a memória dos outros.
Regozija a página vencida, mas busca,
olhos em chamas, mais uma conquista.

Atributo de homem sereno, sem pressa.
O tempo noturno te absorve aos poucos.
Vista cansada não te aflige, quer o final.
Se poesia, quer o poema que te devore.

A leitura come sua criação, em demasia.
Não escreve mais nenhum afetomundo.
Vive precocemente a alegria de Cabral,
para quem a leitura era único alívio.

Em tempo te desafio: inverta o título.
Anteveja o poeta, depois o leitor.
Sentinela que é da noite confidente,
cumpra a sina do porvir: vigia e relata.

Rodrigo Caldeira



Com Jamille Ghil e Ítalo Galiza, na rádio Universitária,
Vitória (ES), 22 de junho

Com o poeta Leandro Jardim, Rio de Janeiro, julho

Com Saulo Ribeiro, Biblioteca Pública do Espírito Santo,
Vitória (ES), 26 de julho



sábado, 5 de novembro de 2011

Com a inventiva coluna/crônica que mantém há alguns meses n'"A Gazeta", Lúcio Manga trouxe um sopro renovador ao Caderno 2 do jornal. Toda semana ele estimula os leitores a enviarem seus poemas, no nobre e algo quixotesco intuito de "transbordar a vida das pessoas de poesia". Na edição de hoje o poema escolhido é um do meu livro "Macromundo" (clique na imagem para ler).

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mundo inventado

Lívia Corbellari deu a ficha completa de "Macromundo" na resenha "Mundo inventado" (clique no link), publicada no portal de notícias "Século Diário".

Aproveito para lembrar que o livro está à venda nos sites das livrarias Cultura e Martins Fontes Paulista e no sebo Estante Virtual. Em Salvador (BA), pode ser encontrado na Midialouca e na LDM. Também está à venda diretamente comigo, por e-mail (wladimircaze@gmail.com).

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"BABEL Poética nº 3" (junho/julho 2011),



As ideias de fronteira e trânsito são o eixo temático da
3ª edição da revista "BABEL Poética" (junho/julho 2011), mapeamento da poesia brasileira na "Era Lula" organizado por Ademir Demarchi. Entre muitas presenças significativas
(Frederico Barbosa, Douglas Diegues, Fabiano Calixto, Ricardo Aleixo, etc.), destaco a dos autores de dois livros breves e
intensos, que li e reli com grande proveito: Cândido Rolim ("Pedra habitada", 2002) e Victor Paes ("O óbvio dos sábios", 2007).

Tenho a satisfação de participar da "BABEL Poética nº 3" com 2 textos (p. 35) do livro "Macromundo", os poemas "Dois urubus" e "Alimária". (É curioso agora abordar esses textos a partir do enquadramento proposto pela revista; eu nunca tinha pensado neles sob tal perspectiva.)

Lista completa de participantes:

sábado, 6 de agosto de 2011

"Uma vida em construção" é o título do perfil que Ana Elisa Bassi, estudante do 6º semestre do curso de Comunicacação Social - Jornalismo na Universidade Federal do Espírito Santo, fez comigo para a edição #123 do jornal laboratório "Primeira Mão". O texto, muito simpático, está na página 3, logo abaixo:





quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Macromundo" em Moçambique

"Macromundo" é um dos livros brasileiros que a poeta Ana Rüsche levou para Maputo, Moçambique, durante sua viagem de cinco dias, neste início de agosto, para participar de atividades promovidas pelo Movimento Literário Kuphaluxa: uma oficina, sarau, palestra e o debate "Perspectivas e desafios da literatura contemporânea – Brasil e Moçambique", na Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO).

Os livros são destinados a compor os acervos do Kuphaluxa, da AEMO e da Escola Secundária de Lhanguene. A lista (confira no link) inclui obras como "Homem inacabado" e "Mundo mudo", de Donizete Galvão, "A urdidura da trama", de Victor del Franco, "Mesmo poemas", de Renan Nuernberger, "De novo nada" e "Evidências pedestres", de Paulo Ferraz, "Ressurgência Icamiaba", de Deborah Goldemberg, "Pré-datados", de Fabio Aristimunho Vargas", e "Constelação de ossos" de Bárbara Lia, entre outros.

É muito bom participar desse intercâmbio e saber que "Macromundo" está no meio desses trabalhos que começam a ganhar leitores às margens do Oceano Índico.

Quem quiser enviar livros para o Movimento Literário Kuphaluxa, eis o endereço:

Gabinete de Comunicação e Imagem do Kuphaluxa
Email: kuphaluxa@gmail.com
Endereço Postal e sede: Centro Cultural Brasil-Moçambique
Av. 25 de Setembro, 1728
Maputo – Moçambique

domingo, 24 de julho de 2011

Debate-papo com Saulo Ribeiro: terça, 26/julho, 19h, na Biblioteca Pública do Espírito Santo

Foto: Ariny Bianchi

Nesta terça-feira, 26 de julho, às 19h, a Biblioteca Pública do Espírito Santo (BPES) promove um debate-papo com o talentoso prosador e dramaturgo Saulo Ribeiro, que vai falar sobre seus livros e seu processo criativo. Fui chamado para mediar a conversa entre ele e o público (certamente fui lembrado para a tarefa por conta do meu pequeno comentário crítico, intitulado “A ilha de Vitória na escrita noir de Saulo Ribeiro”, escrito após a leitura dos livros “Diana no Natal” e “Ponto morto”, ambos publicados no segundo semestre de 2010).

Para uma prévia do inédito encontro (pela primeira vez eu e Saulo estaremos na mesma mesa sem uma garrafa de cerveja), recomendo a audição da entrevista que ele deu ao jornalista e crítico Oscar D'Ambrosio, para o programa “Perfil Literário” da Rádio Unesp de Bauru/SP (105,7 FM ).

O que: Debate-papo: um dedo de prosa entre o escritor, o crítico literário e o público leitor. Escritor: Saulo Ribeiro
Quando: 26 julho 2011 às 19h
Onde: Biblioteca Pública do Espírito Santo BPES (Av. João Batista Parra, 165, Praia do Suá, Vitória/ES)

domingo, 17 de julho de 2011

Trecho do poema "Em torno da cidade", do livro "Cais" (2001) , de Alberto Martins





6. do porto

cais
onde as coisas ancoram
onde as coisas demoram
algum tempo
antes de partir

lá está o morto
vivendo de uma outra vida
que só diz respeito ao corpo

lá estão seus ossos
pacotes bem embalados
prontos pra subir a bordo

CAFÉ ALUMÍNIO CEVADA
SOJA CIMENTO
CARNE

- mas pra quê tantos guindastes
se o corpo não se move
jamais?



7. do alto de um guindaste

refém
de cargas
e armazéns
de rotas
e promissórias
commodities
extraviadas
e contrabando
sem nota

- aqui eu moro -

entre bandeiras
de diferentes donos
e as grossas placas
de aço do abandono



Alberto Martins, trechos do
poema "Em torno da cidade", d
o livro "Cais" (Ed. 34, 2001)


terça-feira, 5 de julho de 2011

Livros que li em 2011 (primeiro semestre):

Na lista abaixo estão os 29 livros que li (ou reli, em alguns poucos casos) no primeiro semestre de 2011. Quem me deu a ideia (algo insana) de registrar todos os livros lidos foi Astier Basílio, que mantém essa prática desde 2006. Nosso departamento de estatísticas inúteis contabiliza um total de 5.589 páginas lidas desde janeiro de 2011 (média diária de 30,8 páginas). Não houve o menor plano de leitura; segui sempre a flutuação dos interesses, conforme um autor ou assunto me captasse a atenção em determinado momento. Alguns padrões, no entanto, podem ser apontados: predominância de prosa narrativa (novelas, romances, etc.), com leve ênfase em obras dificilmente classificáveis numa definição rígida de gênero: “Eles eram muitos cavalos” (Ruffato) é um romance ou um cluster de microcontos? Como rotular “O livro dos abraços” (Galeano): contos ou microcrônicas? E os livros de W. G. Sebald - são memórias, relatos de viagem ou ficção? Gostei desse exercício e pretendo continuar. Os links nos títulos levam a trechos que destaquei em algumas dessas leituras.

I SEMESTRE 2011:

1. Golpe de ar. Fabrício Corsaletti. Ed. 34, 2009. Novela.
2. Cárcere. Saulo Ribeiro/Vinícius Piedade. Ed. Cousa, 2009. Dramaturgia.
3. Viagens de Gulliver. Jonatham Swift. Tradução de Paulo Henriques Britto. Penguim/Companhia, 2010. Narrativa.
4. El perseguidor. Julio Cortázar. Alianza Editorial, 1993. Novela. (*)
5. La otra orilla. Julio Cortázar. Punto de Lectura, 2008. Contos.
6. Octaedro. Julio Cortázar. Civilização Brasileira, 2000. Contos.
7. Eduardo Viveiros de Castro - Encontros. Azougue, 2008. Entrevistas.
8. Sargento Getúlio. João Ubaldo Ribeiro. Nova Fronteira, 2005. Romance.
9. O livro dos abraços. Eduardo Galeano. L&PM, 2000. Contos.
10. Eles eram muitos cavalos. Luiz Ruffato. Boitempo, 2006. Ficção.
11. Zero. Ignácio de Loyola Brandão. Codecri, 1979. Romance.
12. Crime e Castigo. Fiódor Dostoiévski. Tradução de Paulo Bezerra. Ed. 34, 2001. Romance. (*)
13. Monodrama. Carlito Azevedo. 7Letras, 2009. Poesia.
14. Collapsus linguae. Carlito Azevedo. Lynx, 1991. Poesia. (*)
15. As banhistas. Carlito Azevedo. Imago, 1993. Poesia. (*)
16. Sob a noite física. Carlito Azevedo. 7Letras, 1997. Poesia. (*)
17. O natimorto. Lourenço Mutarelli. Companhia das Letras, 2009, 2a. edição. Novela.
18. A arte e a maneira de abordar seu chefe para pedir um aumento. Georges Perec. Tradução de Bernardo Carvalho. Companhia das Letras, 2010. Novela.
19. Ellis Island. Georges Perec. Traducción de Leopoldo Kulesz. Libros del Zorzal, 2004. Ensaio.
20. W ou a memória da infância. Georges Perec. Tradução de Paulo Neves. Companhia das Letras, 1995. Memórias/ficção.
21. Os anéis de Saturno - Uma peregrinação inglesa. W. G. Sebald. Tradução de José Marcos Macedo. Companhia das Letras, 2010. Memórias/relato de viagem.
22. Yes. Thomas Bernhard. Translated by Ewald Osers. The University of Chicago Press, 1991. Novela.
23. Austerlitz. W. G. Sebald. Tradução de José Marcos Macedo, Companhia das Letras, 2008. Romance.
24. Entre os fiéis - Irã, Paquistão, Malásia, Indonésia - 1981. Companhia das Letras, 2001. Reportagem/relato de viagem.
25. 28 desaforismos. Franz Kafka. Tradução de Silveira de Souza. Editora da UFSC/Bernúncia, 2011. Aforismos.
26. Luna Guerra. Marcelo Silva. El Suri Porfiado, 2010. Poesia.
27. Além da fé - Indonésia, Irã, Paquistão, Malásia - 1998. V. S. Naipaul. Tradução de Rubens Figueredo. Companhia das Letras, 2001. Reportagem/relato de viagem.
28. Cais. Alberto Martins. Ed. 34, 2002. Poesia.
29. Pedra habitada. Cândido Rolim. Age Editora, 2002. Poesia.

(*) Releitura

segunda-feira, 4 de julho de 2011

+ 2 trabalhos para uma “pequena antologia de poesia sonora brasileira": Ricardo Corona, Márcio-André

Em complemento ao post anterior, seguem + 2 trabalhos em poesia sonora produzidos por autores brasileiros da atualidade.



"Pessoa ruim" (2001)
Texto: Ricardo Corona
Texto, vozes e uivos: Ricardo Corona
Guitarras: Gilson Fukushima





"Joia" (2011)
Texto, direção, concepção, animação e edição: Márcio-André
Adaptação do soneto-poliedro de mesmo título